Em 2025, selecionamos 12 novas datas comemorativas para promover causas que o FICAS defende e acredita, apoiando também o trabalho desenvolvido por outras organizações do campo social. O compartilhar conhecimento, o aprendizado contínuo e a troca de saberes estão no DNA da prática do FICAS e, por isso, a escolha da Causa do Mês não poderia ser outra: o Dia Internacional da Educação, celebrado em 24 de janeiro.
A data foi oficializada há poucos anos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em sua assembleia geral de 2018 e passou a ser comemorada a partir do ano seguinte. A data busca celebrar e promover o papel da educação na busca pela paz mundial e do desenvolvimento sustentável, além de seu potencial transformador por uma vida mais justa e com mais oportunidades.
O direito à educação gratuita e obrigatória está consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos (artigo 26). E a educação de qualidade também figura como o quarto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que integra um compromisso assinado por 193 países, incluindo o Brasil, com metas para 2030.
“Até 2030, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre outros, por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável” é uma das propostas que vem sendo trabalhada.
Para celebrar o Dia Internacional da Educação, organizações não governamentais, organizações educacionais, universidades e escolas são convidadas a promover ações e debates. “IA e Educação: ação humana em um mundo automatizado” (AI and Education: human agency in an automated world em tradução livre) é o tema sugerido em torno da causa neste ano.
A ideia é promover a inteligência artificial como uma ferramenta de aprendizagem, que apoie alunas(os) e professoras(es) no acesso a informações, sem substituir os profissionais e tendo em vista um uso responsável, além de regulações que garantam a ética e os direitos humanos em torno das novas tecnologias.