Pacto de Promoção da Equidade Racial: Banco Fibra e Vale são certificados pelo FICAS
Empresas aderiram ao Pacto, que busca implementar um Protocolo ESG Racial para o Brasil e promover ações de inclusão e investimentos sociais.

Certificados foram entregues durante a 3ª Conferência ESG Racial, realizada em São Paulo em nov/24.
Ao longo de 2024, o FICAS atuou como certificadora independente do Pacto de Promoção da Equidade Racial nos processos de certificação do Banco Fibra e da Vale. A cerimônia de entrega dos certificados aconteceu durante o encerramento da 3ª Conferência ESG Racial, realizada em São Paulo no dia 28 de novembro, evento que teve como tema central a “Alta Performance, Diversidade e Alianças” e reforçou o poder da inclusão para fortalecer negócios, impulsionar a inovação e construir um futuro mais justo e sustentável.
“O Fibra foi um dos primeiros bancos a se tornar signatário do Pacto de Promoção da Equidade Racial. Na ocasião, entendemos que precisávamos trazer o tema Racial também para o centro da pauta ESG e essa parceria fortaleceu ainda mais as nossas ações afirmativas. Nosso objetivo é continuar impactando pessoas de grupos sub-representados através de investimentos sociais, atração e retenção de talentos”, declarou Maria Inês Pastori, diretora de Gente Cultura do Banco Fibra. “Realizar a certificação com o FICAS foi gratificante, pois todo processo foi conduzido de forma transparente e com muita parceria. O processo de certificação foi fundamental para o Fibra entender de forma clara quais vertentes estamos indo bem e quais precisamos direcionar os nossos esforços nos próximos anos”, completou.
Ao tornar-se uma certificadora homologada pelo Pacto, o FICAS reafirma seu propósito de atuar em prol de uma sociedade mais justa e igualitária, promovendo a diversidade e a luta pelos direitos humanos. O trabalho do FICAS contribui com as empresas para o diagnóstico de seus indicadores de equidade racial, uma forma de potencializar sua atuação no âmbito do ESG e Diversidade.
“Essas instituições (as certificadoras) desempenharam papel essencial na avaliação rigorosa das políticas, processos e resultados implementados pelas empresas certificadas. Ao garantir a integridade do processo de certificação, essas organizações também consolidam a confiança do Índice ESG de Equidade Racial como uma ferramenta de transformação no ambiente corporativo. Para as empresas certificadas, a obtenção do certificado representa não apenas um reconhecimento, mas também um compromisso renovado com a construção de um futuro mais justo e inclusivo. Essa conquista demonstra que é possível alinhar resultados financeiros com impactos sociais positivos, promovendo a diversidade como um valor estratégico”, declarou Guibson Trindade, gerente executivo do Pacto de Promoção da Equidade Racial no Relatório de Atividades 2024 da iniciativa.
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Ação Comunitária conclui ciclo de programa de fortalecimento institucional e de pessoas
Formação aborda diversos temas-chave do ponto de vista individual e organizacional.

Participaram da formação gerentes e diretoras/es da Ação Comunitária Paroquial do Jardim Colonial Padre Emir Rigon, da zona leste de São Paulo.
O segundo semestre de 2024 foi marcado pela estreia de um novo programa FICAS com foco no fortalecimento institucional e de pessoas, direcionado a gerentes e diretoras/es da Ação Comunitária Paroquial do Jardim Colonial Padre Emir Rigon, da zona leste de São Paulo. A formação reuniu conteúdos e práticas de dois programas da organização, o “Cuidar de Quem Cuida” e o “Programa de Formação em Gestão”.
A formação com o grupo da Ação Comunitária, organização com mais de 50 anos e parceira desde que o FICAS iniciou sua jornada, foi conduzida por Andreia Saul, idealizadora do FICAS e especialista em desenvolvimento institucional, e May Mascioli, consultora e especialista em desenvolvimento pessoal.
Entre os meses de julho e novembro, foram realizados oito encontros, entre presenciais e virtuais, alguns acontecendo na sede do FICAS e outros na própria Ação Comunitária. Foram trabalhados temas como propósitos, comunicação não violenta, governança, processos fluxos, entre outros, do ponto de vista individual e da organização. Ao longo do percurso formativo, o conteúdo programático passou por algumas alterações para atender a necessidades manifestadas pelas/os participantes.
“Mais que o conteúdo em si, destaco o trabalho de um mesmo tema de uma perspectiva individual e organizacional. É um momento de pausa e autorreflexão, de olhar para si mesmo com gentileza, respeito e responsabilidade. As pessoas, além de terem um olhar para si, podem ver como o tema trabalhado se relaciona com elas e com a organização, o que possibilita uma maior profundidade e coerência. E isto tudo num ambiente seguro, de confiança e escuta”, afirma May Mascioli, uma das responsáveis por esta edição do programa. “Trabalhei no FICAS de 2006 a 2009. Gosto muito dos seus valores e forma de atuar, com interesse genuíno no outro e com teoria e prática caminhando juntas, de forma lúdica. Foi muito gratificante voltar a atuar junto, ainda mais incorporando o desenvolvimento pessoal que é minha paixão”, completou.
“Venha de mente aberta”
Este é o conselho de Rose Modesto, coordenadora de Gestão de Pessoas da Ação Comunitária, que recomenda que outras organizações tenham a oportunidade de participar deste novo programa do FICAS. “Pude me aprofundar no sentimento de toda a equipe sobretudo os gerentes da organização. Mergulhamos nas nossas fragilidades, rimos, choramos, tivemos divergências e esse processo nos aproximou, acho que quebramos barreiras. Percebo nossa comunicação muito mais assertiva e fluente, os fluxos melhor trabalhados e respeitados, que era uma grande demanda e um dos principais desafios do grupo”, compartilha Rose. “Todos os conteúdos foram importantes, mas, particularmente, o conteúdo sobre crenças me tocou muito e também o de Comunicação não Violenta, da qual sou praticante e muito interessada”.
A metodologia FICAS parte dos saberes e experiências das/os participantes para construir coletivamente novos conhecimentos e, assim, fortalecer as organizações. Também agrega conceitos da Comunicação não Violenta, como a escuta ativa, checagem e atenção plena para trabalhar as relações interpessoais, seja entre as/os participantes, dentro da organização, com o público assistido ou a comunidade e parceiras/os.
“Só posso agradecer pela oportunidade de ter vivido esta experiência e poder trilhar novos caminhos, buscar novas metas, melhorar meu desenvolvimento profissional, estabelecer conexões e seguir firme neste propósito tão bonito, que transforma vidas! Passamos por momentos delicados que exigia olhar para a OSC e compreender nosso papel nesses 53 anos de atuação. O realinhamento da missão e essência foram os combustíveis para que conseguíssemos pensar trabalho e ação de forma estratégica em todos os níveis de atuação”, também contou Mariele Dutra, gerente de serviços da organização. “Busquei de várias formas replicar as atividades com a equipe que gerencio e obtivemos êxito no fortalecimento dos vínculos, na compreensão do outro, na capacidade de dialogar e resolver conflitos e sobretudo valorizar gestos e atitudes individuais e coletivas. (…) A metodologia FICAS é excepcional. Profissionais extremamente competentes e prontos para qualquer situação, propositivos, provocativos e incentivadores”.
> Para saber mais ou ser parceiro de um programa do FICAS, entre em contato por comunicacao@ficas.org.br ou (11) 95816-0335.
> Saiba mais sobre a Ação Comunitária: www.acaocomunitaria.org.br.
FICAS é parceiro em avaliação da Fundação Otacílio Coser pelo segundo ano
O trabalho foi direcionado à execução de mais uma edição do Programa Escolaí, voltado a estudantes de escolas públicas.
O último trimestre de 2024 foi marcado pela renovação da parceria com a Fundação Otacílio Coser para o acompanhamento de um processo de avaliação que permite a ampliação em larga escala de seu Programa Escolaí. A iniciativa utiliza uma gincana interescolar que envolve educadoras/es e comunidade escolar para promover o protagonismo dos estudantes, a partir de missões culturais colaborativas que estimulam a reflexão sobre temas atuais e relevantes para a sua vida e para o futuro.
O trabalho do FICAS foi desenvolvido em três etapas: 1. Revisão dos instrumentais, incluindo critérios e ficha de avaliação, e validação junto à equipe do programa. 2. Orientação e apoio às voluntárias/os, antes e durante a avaliação das missões que compõem as atividades da iniciativa, além da organização destas avaliações e seu ranking. 3. Sistematização dos dados das educadoras/es e estudantes e emissão dos certificados de participação.
O Programa Escolaí é realizado há 19 anos pela Fundação Otacílio Coser, em parceria com as secretarias de Educação e diretorias de ensino, como uma ferramenta de apoio para as escolas públicas desenvolverem o projeto de vida dos estudantes. A iniciativa é aplicada em três cidades do Espírito Santo, 11 regiões do município do Rio de Janeiro e 4 cidades de São Paulo.
“Este foi o segundo ano consecutivo que tivemos a oportunidade de trabalhar com a Fundação, parceira de longa data do FICAS, neste projeto que reúne investimentos na educação pública e na juventude, áreas fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa. É sempre uma experiência maravilhosa perceber o quanto os jovens avançaram a partir do Programa Escolaí. A presença das/os voluntárias/os engajadas/os na avaliação enriquece o processo com a diversidade de olhares”, comenta Andreia Saul, idealizadora e diretora executiva do FICAS.
> Saiba mais sobre o parceiro: https://fundacaootaciliocoser.org.br/
Dia de Doar 2024: campanha com Instituto Girassol mobiliza redes sociais e fortalece parcerias
O FICAS se uniu à organização de Boca da Mata (AL) para garantir um Natal mais doce para famílias da região.
Nas festas de fim de ano de 2024, 200 famílias de atendidas e atendidos pelo Instituto Girassol de Desenvolvimento Social da Boca da Mata (AL) receberam panetones por conta da campanha do Dia de Doar, realizada em parceria com o FICAS. O objetivo da iniciativa era levar um pouco de atenção e cuidado para as crianças, adolescentes e idosas/os que participam dos programas da organização e que, em sua maioria, vivem em situação de alta vulnerabilidade socioeconômica.
“A escolha de distribuir panetones veio do desejo de oferecer um gesto simbólico que representasse acolhimento, carinho e celebrações. A princípio, pensamos em uma cesta natalina, mas, ao fazer as cotações, entendemos que o valor estava acima da nossa realidade, daí optamos pelo panetone. Acreditamos que pequenas ações como essa têm o poder de criar memórias positivas, trazer alegria e fortalecer o vínculo entre todos os envolvidos”, contou Silvia Neves, presidente do Instituto Girassol.
O Dia de Doar faz parte do movimento mundial chamado Giving Tuesday (terça-feira de doação), que teve início nos Estados Unidos em 2012, e busca promover a cultura de doação. No Brasil, a primeira edição aconteceu em 2013 e o movimento é liderado pela ABCR – Associação Brasileiras dos Captadores de Recursos. O FICAS apoia institucionalmente o Dia de Doar desde que chegou ao país, seja promovendo a iniciativa, realizando campanhas próprias ou direcionadas a outras organizações e coletivos.
Em 2024, o FICAS apoiou o Instituto Girassol, contribuindo com a idealização e divulgação da campanha e acionando sua rede. Em campanhas como esta, é fundamental estabelecer parcerias e contar com a colaboração daqueles que acreditam no trabalho das instituições envolvidas. Foram duas semanas de campanha, com ponto forte na veiculação nas redes sociais. O Instituto também contou com o apoio do Conselho da Criança e do Adolescente (CMDCA) local, além de conseguir um desconto no preço dos panetones com a rede de supermercados Assaí.
“Participar do Dia de Doar pela primeira vez foi uma experiência emocionante e enriquecedora para o Instituto Girassol! Ainda somos um pouco imaturos com relação a campanhas e o FICAS teve um papel essencial para o sucesso dos resultados. Contar com o apoio constante da Paula (da Comunicação) foi extremamente importante, não apenas pelas orientações práticas, mas também pela motivação que ela trouxe ao longo de todo o processo. Além disso, muitas das doações que recebemos vieram de pessoas que têm um vínculo com o FICAS, o que demonstra o impacto positivo dessa parceria”, declarou Sílvia. “O apoio do CMDCA também foi indispensável! O conselho é sempre muito participativo em nossas ações e demonstra um comprometimento genuíno em nos ajudar, mostrando, mais uma vez, a importância de parcerias que fortalecem”.
A equipe do Instituto Girassol realizou uma cerimônia em sua sede para entregar os panetones e organizou a distribuição nas residências das famílias que não puderam comparecer.
> Conheça e apoie o trabalho do Instituto Girassol de Desenvolvimento Social.
> Saiba mais sobre o Dia de Doar: http://www.diadedoar.org.br/
Conheça as causas do 1º trimestre!
JANEIRO – Dia Internacional da Educação: oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como sendo no dia 24 de janeiro desde 2019, a data busca celebrar e promover o papel da educação na busca pela paz mundial e do desenvolvimento sustentável, além de seu potencial transformador por uma vida mais justa e com mais oportunidades. Saiba mais.
FEVEREIRO– No dia 11 de fevereiro, se celebra o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, que tem como objetivo promover o acesso pleno e igualitário de mulheres e meninas à ciência e reconhecer sua contribuição nas atividades e produções de pesquisa no mundo. A pauta é essencial para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da ONU. Saiba mais.
MARÇO – Por um mundo diverso, inclusivo e com igualdade de gênero, sem violência, com direitos garantidos, ações de incentivo e oportunidades. Há mais de 100 anos o Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março, segue carregado de luta, reivindicações e articulações por e para mulheres e meninas no mundo todo. Saiba mais.