FICAS em Ação nº 78 – Out-Nov 2019

Empoderamento feminino é tema de evento em Roraima

FICAS facilitou oficina sobre empoderamento econômico em encontro promovido pelo SJMR Boa Vista, ONU Mulheres e Fundação Avina.

(Foto: Andreia Saul/FICAS)

Uma vez mais envolvido com a pauta migratória, o FICAS foi convidado para facilitar uma oficina de capacitação focada no empoderamento econômico no evento “Empoderamento Feminino: estratégias para integração e desenvolvimento”, que aconteceu nos dias 3 e 4 de outubro em Boa Vista (RR).

A iniciativa foi promovida pelo SJMR Boa Vista, em parceria com a ONU Mulheres e a Fundação Avina e contou com a presença de mais de 80 pessoas, entre representantes de organizações da sociedade civil e do poder público, e mulheres venezuelanas e brasileiras, em sua grande maioria mulheres. As atividades do encontro incluíram também palestras e rodas de conversa.

O evento abordou a importância do empoderamento de mulheres migrantes, para aumentar sua participação social e diminuir as dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Destacou-se que, além incentivar o desenvolvimento profissional ou o reconhecimento de diplomas de outros países, é importante uma sensibilização para sua contratação.

“A Fundação Avina há 25 anos promove processos colaborativos em prol do desenvolvimento sustentável e não é possível trabalhar este tema sem abordar a equidade de gênero. Trabalhar essa perspectiva do empoderamento feminino é apoiar as mulheres, para que elas fortaleçam a sua identidade e autoestima. E para que fortalecidas possam construir seus projetos de vida, com mais qualidade e acesso aos direitos”, declara Rogenir Costa, coordenadora programática da Fundação Avina no Brasil. “As mulheres, no contexto das migrações, estão em uma situação de maior fragilidade, diante das questões relacionadas a nossa cultura patriarcal e que se reproduzem com mais intensidade nas situações de vulnerabilidade social”, completa.

Rogenir ainda destacou que o FICAS foi convidado para facilitar atividades no evento de Roraima por sua experiência com mulheres bolivianas em São Paulo, no Programa de Formação de Coletivos de Migrantes, uma parceria com a Fundação Avina, Instituto C&A e Missão Paz. “O FICAS tem uma metodologia de trabalho que foca na escuta de mulheres migrantes, para fortalecê-las e ajudar a despertar o potencial de cada uma”, afirma.

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Projeto Cambará é destaque em painel comunitário do Instituto Alcoa

A iniciativa, realizada em parceria estratégica com o FICAS, foi apresentada no Painel Comunitário A Alcoa e a Comunidade de Poços de Caldas (MG).

(Foto: Sandra Pupo/FICAS)

Compartilhar o impacto positivo dos projetos comunitários implantados com apoio do Instituto Alcoa e da Alcoa Foundation, entre 2015 e 2017, foi o objetivo do “7º Painel Comunitário A Alcoa e a Comunidade”, que aconteceu no dia 4 de outubro de 2019 em Poços de Caldas (MG). O dia foi marcado por espetáculos culturais, apresentação de projetos apoiados pelo grupo, na região de Poços de Caldas, Andradas e Divinolândia, e de ações de voluntariado promovidas pela unidade mineira da Alcoa.

O trabalho do FICAS foi lembrado pela parceria para realização do Projeto Cambará, uma formação que tem como objetivo fortalecer o papel estratégico das organizações da sociedade civil. Entre os anos de 2014 a 2018, o projeto contou com cinco edições em diversos polos pelo Brasil, passando pelas cidades de Itapissuma (PE), Juruti (PA), Poços de Caldas (MG), Santo André (SP), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Tubarão (SC).

Durante o Painel Comunitário, que a cada ano acontece em uma localidade onde a Alcoa esteja presente, também foram entregues troféus de reconhecimento a representantes das organizações parceiras e de valorização do trabalho de funcionários da empresa. A equipe FICAS esteve presente ao lado de funcionários da Alcoa, do Instituto Alcoa, da Alcoa Foundation, membros do conselho consultivo, equipe de relações institucionais e convidados das organizações parceiras.

“Foi bem interessante participar do Painel em Poços de Caldas. O evento é muito bonito e é muito gratificante se sentir parte de algo importante e ver como os projetos dão resultados e são significativos para toda a comunidade”, conta Sandra Pupo, consultora FICAS que esteve presente no evento.

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FICAS facilita encontro da Rede Solidária para Migrantes e Refugiados em Brasília

Dezenas de instituições de todo o país participaram do evento realizado pelo Instituto Migrações e Direitos Humanos.

“Migrantes e Refugiados: da Acolhida à Integração” foi o tema do XV Encontro das Redes de Proteção – Rede Solidária para Migrantes e Refugiados (RedeMiR) facilitado pelo FICAS entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro de 2019, em Brasília (DF). Dezenas de instituições que atuam na causa da migração em todo o Brasil participaram do evento realizado pelo Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH).

O encontro deste ano foi especial, pois marcou os 15 anos de existência da RedeMiR e os 20 anos de atuação do IMDH. Na ocasião, os participantes dialogaram sobre temas-chave da questão migratória (fronteira, crianças e adolescentes que chegam desacompanhados, inserção laboral, população indígena…), compartilharam boas práticas e pensaram em possíveis ações articuladas para fortalecer as atuações regionais.

“As instituições presentes são muito diversificadas, são da sociedade, têm essa característica de estar abertas a essa universalidade das migrações e à universalidade dos atores que estão atuando na área. Tivemos momentos de integração entre as entidades e os órgãos públicos, momentos em que os participantes contruíram dinâmicas de atuação, outros em que partilharam boas práticas”, contou Ir. Rosita Milesi, diretora do IMDH, à CNBB em vídeo publicado em 2 de outubro.

É o segundo ano consecutivo em que o FICAS é convidado para conduzir as atividades nos três dias do encontro. “Nos últimos anos, o tema da migração tem sido um forte fio condutor na atuação do FICAS, então, planejar e facilitar esse evento sempre nos traz muitas aprendizagens. No encontro, o grupo escolheu os temas que gostaria de trabalhar dentro da temática central. Também pensaram em ações articuladas regionalmente, que, mesmo que pequenas, podem gerar impacto pela articulação, muito necessária nesse momento que estamos vivendo”, ressalta Andreia Saul, idealizadora do FICAS.

Para o consultor Bira Azevedo, “a metodologia utilizada pelo FICAS é baseada na ludicidade, traz a arte para o trabalho da facilitação, o que favorece uma integração forte entre os participantes, especialmente em eventos como este em que há muitos grupos diferentes e de diversos lugares, além de fomentar novas formas de olhar para os temas e desafios do cotidiano”, afirma Azevedo, que foi um dos facilitadores do encontro ao lado de Andreia.

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Idealizadora do FICAS é convidada da Semana Senac de Inclusão e Diversidade 2019  

Andreia Saul falou sobre migração e a experiência do FICAS com coletivos de bolivianas de São Paulo.

“Influenciar a construção de valores e atitudes favoráveis pautadas na convivência com a diversidade e no respeito às diferenças a partir de momentos de sensibilização e diálogo” foi a proposta da Semana Senac de Inclusão e Diversidade 2019, promovida pelo Senac São Paulo em mais de 40 unidades no estado.

As atividades eram gratuitas e aconteceram entre os dias 21 e 26 de outubro, com ações nas comunidades, exposições, intervenções artísticas, oficinas, palestras e rodas de leitura. O FICAS foi representado por Andreia Saul, diretora executiva e idealizadora da instituição, que palestrou sobre “Mulheres bolivianas: vida e desafios em São Paulo”, no Senac da Vila Prudente no dia 22 de outubro.

“É sempre um prazer participar dos eventos do Senac e conversar com os jovens estudantes”, declara Andreia. “O tema da migração e refúgio sempre engaja e gera várias questões, ainda mais para quem está mais distante desse campo. Também foi uma oportunidade de compartilhar as aprendizagens do Programa de Fortalecimento de Coletivos de Migrantes, que o FICAS desenvolve em parceria com a Fundação Avina, Instituto C&A e Missão Paz desde 2018”, conta.

Os temas centrais da edição desse ano da Semana Senac de Inclusão e Diversidade foram “Os desafios da mulher na contemporaneidade” e “População indígena: questões de cidadania”. Em relação às mulheres, a ideia era proporcionar espaços de diálogo e reflexão sobre suas conquistas e os desafios que estão por vir, a fim de impedir retrocessos. Sobre a pauta indígena, o evento buscou reconhecer e valorizar sua expressão cultural, identificando manifestações presentes no cotidiano brasileiro como a culinária, ervas medicinais, folclore, relação com a natureza, entre outros.

Este foi o segundo ano em que Andreia compôs a programação de um evento promovido pelo Senac. Em 2018, participou da Sala Social: reflexões e diálogos, conduzindo a palestra sobre “Novas tecnologias sociais e as dinâmicas da convivência”, também na capital paulista.

> Saiba mais sobre o Senac São Paulo.

FICAS em Ação é um informativo mensal que reúne notícias sobre os programas, assessorias, ações e parcerias do FICAS. Jornalista responsável: Paula Rodrigues.

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