Organizações em prol da população LGBTQI+

Sabe que dia é hoje? O dia 17 de maio é o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia e promove a luta contra a violação de direitos, violência e discriminação da população LGBTQI+. A data foi instituída em 2004 e conta com a colaboração entre redes de organizações, coletivos e atores sociais para a promoção dos direitos das pessoas com orientações sexuais, identidades ou expressões de gênero diversas. Saiba mais aqui.

Esta é a causa escolhida para nossa campanha “Que dia é hoje?” do mês de maio, depois de abordar os seguintes temas: combate à intolerância religiosa (janeiro), ONGs (fevereiro), mulheres (março) e saúde (abril). Como nos meses anteriores, divulgamos ao longo do mês iniciativas e organizações que atuam em prol da causa, notícias, eventos e um artigo ou entrevista com especialistas, publicados em nosso informativo FICAS em Ação.

Conheça organizações em prol da causa LGBTQI+:

Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra)
Site: https://antrabrasil.org/
Rede nacional que articula 127 instituições que desenvolvem ações para promoção da cidadania da população de travestis e transexuais, fundada em 2000, em Porto Alegre (RS). Promove campanhas informativas, realiza denúncias por preconceito e ou discriminação por identidade de gênero e orientação sexual, apoia ações de prevenção do HIV/Aids, hepatites virais e outras ISTs, além de colaborar com outras redes que trabalham com saúde, educação, segurança pública e direitos humanos a fim de desenvolver trabalhos em conjunto e trocar experiências.

Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT)
Site: www.abglt.org
Organização brasileira que tem como objetivo e missão, desde 1995, promover ações que garantam a cidadania e os direitos humanos de LGBTs, contribuindo para a construção de uma sociedade democrática, na qual nenhuma pessoa seja submetida a quaisquer formas de discriminação, coerção e violência, em razão de suas orientações sexuais e identidades de gênero. A criação da ABGLT foi um marco, pois possibilitou a criação de uma rede nacional de representação com capacidade e legitimidade para levar reivindicações até o Governo Federal e a sociedade como um todo.

Casa 1 – Centro de Cultura e Acolhimento LGBT
Site: www.casaum.org
Fundada em 2016, a Casa 1 conta com três espaços na região central de São Paulo: uma residência para 20 jovens LGBTs expulsos de casa; um centro cultural com programações socioeducativas (aulas de idiomas, cursinho preparatório para o ENEM, lutas, costura, modelagem, canto, yoga) e uma sala de atendimento para população em situação de rua com distribuição de roupas e produtos de higiene pessoal. Conta ainda com uma clínica social com atendimentos psicoterápicos gratuitos e de baixo custo. No total, são atendidas cerca de 3500 pessoas por mês.

Casa Neon Cunha
Site: www.facebook.com/casaneoncunha/
O Projeto da Casa LGBTI+ Neon Cunha foi inaugurado em 2018 por meio da articulação de ativistas do Grande ABC, com o objetivo de construir um espaço de promoção e inclusão da diversidade em São Bernardo do Campo (SP).

Evangelixs pela Diversidade
Site: www.evangelicxs.com
Tem como objetivo organizar um movimento de pessoas LGBTI+ evangélicas que pautam a diversidade sexual e de gênero em diálogo com a fé evangélica, presente nacionalmente, com iniciativas que promovam sua afirmação nas igrejas, organizações evangélicas e na sociedade. Entre seus eixos de atuação estão: atendimento e cuidado pastoral, formação e reflexão, articulação e incidência política, e evangelização e diálogo.

Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero (GADVS)
Site:  www.gadvs.com.br
O intuito do grupo, que se reúne desde 2010, é atuar por intermédio do Direito em favor das minorias sexuais e das minorias de gênero, lutando contra a discriminação por orientação sexual e por identidade de gênero. O objetivo comum é o de lutar pela dignidade da população LGBTI, na busca de seus mais amplos direitos e no enfrentamento da homofobia e da transfobia.

Instituto Boa Vista
Site:  www.institutoboavista.org.br
Organização não governamental fundada em 2008, em Recife (PE), que atua na defesa dos direitos humanos e questões socioambientais. Realiza ações dirigidas ao apoio à diversidade sexual, integra o Conselho Municipal de Direitos Humanos e desenvolve projetos, no qual são disponibilizados serviços de assistência psicológica, social e jurídica, dirigidos à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais da cidade. Em 2017, passou a atuar também com direcionamento para a população com mais de 60 anos.

Instituto Nice
Site: https://institutonice.com.br/
Atua desde 2015 na reinserção social e profissional de pessoas LGBTI, em especial as mulheres transexuais e travestis que são as mais vuneráveis. Organização referência no resgate e acolhimento de vítimas de trabalho análogo ao escravo e exploração sexual, em parceria com a Organização Internacional do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público e Polícia Federal. Atende dentro do Centro de Integração da Cidadania (CIC) em Francisco Morato (SP) desde 2017, além de prestar serviços à comunidade LGBTI em todo o país.

Rede Nacional de Grupos Católicos LGBT
Site: www.redecatolicoslgbt.com.br
A rede, que nasceu em 2014, é composta por coletivos leigos que se organizam a partir da necessidade de criar, para aquelas e aqueles que buscam conciliar sua pertença religiosa católica romana com suas identidades como pessoas LGBTI+, espaços seguros de acolhimento respeitoso, partilha de experiências e vivência da fé cristã em comunidade. São espaços de encontro e de troca, de reflexão e escuta, de aprofundamento de fé e espiritualidade.

Mães pela Diversidade
Site: https://maespeladiversidade.org.br/
O coletivo é uma organização não governamental que tem como pilares a independência, laicidade e o suprapartidarismo. Nasceu na cidade de São Paulo em 2014, fruto de um encontro espontâneo de mães e pais de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais de todo o Brasil, preocupados com o avanço do fundamentalismo religioso, a insegurança jurídica, o preconceito e a violência contra a população LGBTQI+.

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Jornalista responsável: Paula Rodrigues.

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